quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Sim! Os cães [e outros animais] sentem emoções como nós!

Finalmente [ e ainda bem!] a ciência tem trazido ao mundo contribuições fantásticas com relação aos animais e suas percepções.

Agora já não dá mais para fazermos de conta que não sabemos daquilo que já desconfiávamos, faz tempo: Animais sentem emoções, possuem sentimentos como os humanos; temem, se angustiam, sentem alegria, tristeza, etc.

Melhores que nós, eu arriscaria dizer, sentem estas emoções, mas ainda não se prendem às mágoas tampouco formulam vinganças.
E nós, como somos com eles?

Por certo não apenas os cães, mas muitos outros [ou todos?] como disse o cientista!

Creio que precisamos nos sensibilizar, sentir empatia para com aqueles que não se comunicam como nós, mas que falam através do olhar, como muitos de nós.

Basta-nos observa-los com mais atenção. 

Hoje cedo, enquanto caminhava no lago, vi uma cena incrível. Um gavião sobrevoou o espaço e imediatamente seis ou sete pássaros (quero-quero, bem-te-vi e outros) saíram atrás dele, afugentando-o no ar, fazendo com que mudasse de rumo, afinal diversos ninhos estavam sob ameaça.
 
Ele foi embora e todos voltaram para o lago, provavelmente satisfeitos.
Em seguida, parei para fotografar um casal de maritacas e qual não foi a alegria ao ver o amor que elas expressavam entre si! Carinhos com os bicos, abraços com os pescoços, conversas... Uma voa e a outra segue... juntas, sempre!
Isso com os pássaros. Por certo, animais maiores possuem emoções como nós, também. Cachorros, gatos, vacas, porcos, macacos... todos!
Daí a necessidade de revermos nossas ações...
Emmanuel ditou para Chico uma resposta interessante, no livro O Consolador, que depois a ciência da nutrição veio confirmar:
Perg. 129 – É um erro alimentar-se o homem com a carne dos irracionais?
"– A ingestão das vísceras dos animais é um erro de enormes consequências, do qual derivam numerosos vícios da nutrição humana. É de lastimar semelhante situação, mesmo porque, se o estado de materialidade da criatura exige a cooperação de determinadas vitaminas, esses valores nutritivos podem ser encontrados nos produtos de origem vegetal, sem a necessidade absoluta dos matadouros e frigoríficos."

Voltando à questão das emoções, vejamos a matéria que saiu hoje, no jornal O Globo (Replicado na Band):  
 
Pesquisador confirma cientificamente o que os donos de cachorro já sabem: cães têm sentimentos, e não devem ser tratados como objetos.
 
Gregory Berns, professor de neuroeconomia da Universidade de Emory, nos Estados Unidos afirmou em um artigo publicado no último sábado no jornal “New York Times”: “cachorros são pessoas”.
Para chegar a esta conclusão, o pesquisador mapeou pela primeira vez as reações cerebrais dos cachorros a estímulos.
 
Dezenas de cães foram analisados num aparelho de ressonância magnética, com os animais completamente acordados, e não anestesiados.

“Usando a ressonância magnética para analisar a estrutura cerebral dos cachorros, não podemos mais esconder a evidência. Cães, e provavelmente muitos outros animais (especialmente os primatas, nossos parentes mais próximos), parecem ter emoções como nós”, defendeu o especialista no artigo, no qual disse esperar que as pessoas deixem de tratar os bichos como se fossem objetos.
 
Foram pelo menos dois anos treinando cachorros para que os exames pudessem ser realizados.
 
Os estudos, que ainda estão no início, indicam que há semelhanças entre cachorros e pessoas nas estruturas de funcionamento do chamado núcleo caudado, uma região relacionada aos mecanismos de recompensa.
 
Nos cães, a atividade nesta parte do cérebro também ficou ativa quando o dono do animal reapareceu.
 
Isto está sendo interpretado como um indicativo de que os animais amariam seus donos.
 
“A capacidade de experimentar emoções positivas, como o amor e o apego, significaria que os cães têm um nível de sensibilidade comparável a de uma criança humana. E essa capacidade sugere que devemos repensar a forma como tratamos os cães”, defendeu Berns.
 
O especialista vem criticando a forma como alguns animais são tratados. E reclama que as leis permitem que eles sejam tratados como coisas, que podem ser descartadas, desde que o devido cuidado seja tomado para minimizar o seu sofrimento.
 
“Suspeito que a sociedade esteja muitos anos longe de considerar os cães como pessoas”, lamentou o cientista.
 
 
 
 
 

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