sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Pra começo de conversa...

Me vejo na obrigação de iniciar nossa conversa neste espaço informando que não tenho nenhuma formação acadêmica na área de nutrição.

Meus estudos e pesquisas surgem muito mais por conta de uma necessidade própria e por questões ideológicas, sem nenhum fim lucrativo.

Acontece que gosto de compartilhar tudo o que aprendo e que me faz bem. Mais que isso: tudo o que faz bem ao Planeta, ao Universo.

Sou Espírita deste jovem, atuo no movimento através de palestras, seminários e artigos, dou aulas, etc. Também sou Psicóloga, atuo em hospitais, ONGs e consultório.

Durante a minha formação, enquanto pessoa, fui percebendo que meu modo de ser e estar no mundo não condizia com aquilo que eu pregava [e ainda prego], que é basicamente o amor ao próximo.

Embora sempre privilegiasse a caridade, a ajuda, a fraternidade, não percebia que este ensinamento ia muito além do que eu estava conseguindo realizar.

Certa feita, após uma experiência triste que tive com peixes que meu filho pescou, me surgiu a primeira das perguntas fundamentais:

- Quem é meu próximo?

Até então acreditava que o próximo era um outro ser humano, fosse ele quem fosse.

Mas estava errada!

Comecei a perceber que meu próximo é toda a criação de Deus, pois somos todos irmãos, saídos da mesma força amorosa que rege o universo!

Com isso, a lista aumentou consideravelmente, tendo os animais, os vegetais e tudo o mais que já foi criado em seu conteúdo.

Então, a segunda questão:

- Como amar meu próximo, alimentando-me dele?

Impossível.

E não era apenas este o ponto! Como amá-lo, sem defende-lo das amarras, das privações, da dor?

Sim, os nosso irmãos animais sentem dor! Sentem emoções fortes, como nós! Se sentem solitários,, privados, atacados, diminuídos...

Foi quando decidi optar pelo veganismo,  por uma alimentação que valorizasse a vida, uma alimentação comprometida com as questões ambientais, dos solos, das águas, de tudo.

E de lá para cá, sinto meu coração em relativa paz, pois meu prato já não é mais receptáculo da morte, mas da vida.

Aprendi a "cruzinhar" [é isso mesmo, "cruzinhar!"], a cuidar dos alimentos com muito mais amor, a olhar para os animais com carinho e respeito, permitindo que vivam e que sejam felizes o quanto puderem.

Também passei a falar sobre estas coisas todas para alguns, sem nenhuma intenção de catequizar quem quer que fosse, mas com a intenção de levar informações àqueles que estivessem dispostos a sair de sua zona de conforto, entendendo que o amor só pode existir onde não há força bruta.

Espero, sinceramente, que este espaço possa te trazer algum bem.
Minha intenção, como já disse, não é a de me promover, nem de te convencer, mas de compartilhar.

Sinta-se a vontade para copiar, refazer, remodelar tudo, se quiser. Mas não se esqueça de me ensinar o que tens aprendido, ok? Também eu preciso muito aprender...

Na vida, as melhores coisas estão ligadas ao amor. Este sentimento que nos rege e nos faz crescer.

Então, é isso: te desejo muito amor na vida.
Amor no lar, nas escolas, nas ruas, no trabalho...e, por fim, amor em seu prato, para que tudo o que venhas a comer possa se tornar energia pura, repleta de bem e paz.

Bom apetite!

Nenhum comentário:

Postar um comentário